18.12.05

mr. bogus (small edit)

"ao x e ao y". O z perdeu-se da equação, e verificou-se que ela resulta sem mim. A matemática nem sempre é tão exacta quanto queria, fora do seu meio descontextualizado que responsabilizei pelo meu sucesso não tão grande na disciplina. Também convenhamos que estamos a falar pouco de uma equação, ou de várias, e mais de inequidades múltiplas. Parece que já não só falo durante o sono, como também envio anúncios para jornais enquanto durmo:

"Oferece-se amigo imaginário. Vai lá estar sempre que estiver sozinho, com a garantia que na presença de outros desaparecerá, para que não o achem esquizofrénico, e não pedirá nada em troca quando quiser concluir que ele nunca existiu. Experiência não é necessária."

Recebo respostas todos os anos. E todos os anos sou mais lançado à liberdade da pouca existência, que guardado no speed dial. O único que ainda não dispensou os meus serviços, e me vê ao seu lado no espelho todos os dias a lavar-lhe a cara, sou eu. Então ainda existo.

3 comentários:

Miguel Ângelo disse...

Aqui está a forma complexa de se dizer: "Vai po C...|piiiii|"

Já conversamos sobre isso... Pc mais tenho a dizer! Por mais que nao acredites, ou o contrário penses, eu gosto realmente de ler o que escreves! Assim que há um novo post lá eu vou as catacumbas do palácio buscar o dicionário de "Tiês-Português" :P

Tax la miudo! Sabes k sim!

xxx

Anónimo disse...

Já Platão questionou a verdadeira exactidão da matematica mas, talvez não com o intuito de a inquirir, mas sim de argumentar e questionar a verdadeira condição humana!Assim, através do brilhante conceito de "descontextualização" argumentou e fomentou uma das melhores heranças da civilização humana!
Aqui,a grande questão prende-se essencialmente e também com esse facto...enfim, a grande cruzada humana prende-se com a questão da existencia, com a questão do sentido e destino da vida...qual será, verdadeiramente o seu sentido!Um dado talvez mesmo desconhecido pelo simples e comum mortal!!
Contudo, se o homem se conseguir superar a si próprio, se conseguir observar o seu reflexo no espelho e tudo aquilo que está para além dessa mera troca de informação lumínica, aí, presumo que haverá, certamente, não um conhecimento do sentido e destino da vida, mas talvez, uma ponta do novelo.....resta é ir enrolando a meada.
Assim, posso concluir que se "ainda existo" não é só pela mera obervação do meu rosto numa superficie espelhada......é pela sua menssagem subliminar que se apreende não pelos olhos mas, talvez pelos sentidos!!E assim, já não trato do conceito "descontextualização", trato sim da verdadeira contextualização do Homem...talvez...

Obrigado plo post, deu-me que pensar!aqui está um comentário que surgiu em catadupa, ou seja, sem qualquer revisão!
Um breve "até já", fica bem!

Anónimo disse...

Fiquei meses sem vir aqui, só pelo prazer de deixar acumular posts e poder ler tudo de uma vez só. Acho que já tens um estilo teu, embora continues a experimentar (ora um periodo que não se incia em maiúscula, ora um espaço para poetisar a coisa...), estás no bom caminho. Continuas a camuflar sentimentos e ideias com sintaxes complexas e imagens elaboradas, eu gosto disso, mas torna o texto mais complexo para o leitor.
Continua a escrever.
Sabes quem eu sou, se não souberes, isso também pouco importa... Eu, ando por aí... Hugs