Achei que o matching seria perfeito, ou nada feito. Convenci que o comum desencontrado de um gostar do outro não era argumentário convincente. Que o berço tosco lacado a dourado poderia ser desculpa, que traçados de planetas em quadrados falavam, ressoando levemente, como teclas de portátil ou amigos imaginários, e diziam que não podia ser.
Mas ao fim do dia, quando o azul claro se gasta e pede licença para se ausentar, deixando no ar a recordação do calor, não é o quanto tonificámos a barriga ao som de asas de borboletas a amolgarem-se nas paredes do estômago, nem em piadas ditas de pé e ridas rebolando no chão, até à falta de ar, que importa:
É o quanto a sua casa nos soube a casa, ainda antes de a apalparmos com os pés, o quanto a nossa não cheira a nada que não estranho, falta de perfume caro com nota final de suor, na sua ausência.
22.7.08
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5 comentários:
Gostei da ultima parte... =)
ok tv um dia alguem goste do txt inteiro.. =P thanks
...nunca se sabe =)
Não conseguia dormir.
Gostei.
nunca mais escreveste. ou, pelo menos, nunca mais publicaste...
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