Gostavas de estar porque não podes pegar no carro e acordar tarde de manhã, dormir agarrado só porque estão longe.
Ser fútil de romantismo de argumentista barato e estrela de cinema cara pela cara, só porque é tudo escrito e tudo arquivado e nada ressoa em contratos verbais negáveis até à morte.
Observar, só porque estão uns três prédios de arquitecto e um bairro social à frente e precisas de binóculos em vez dos olhos e uma diopteria e meia a separar-vos.
E tocar. Só que o digital de toque de dedos já não tem nada. O oral, quando não pornografia ou letra colada de outras tantas é muito pouco verdadeiro, e os sorrisos levam y no fim, de diminutos que são, feitos a sinais de pontuação a preto e sublinhados a amarelo para que os vejam. Apalhaçados, irónicos e a gargalhar com força em ouvidos com água imaginária a brotar, de mergulhos que nunca foram dados.
1 comentário:
Há coisas pelas quais vale a pena esperar!
Abreijo!
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