Apetecia-me a areia. O nevoeiro de que não nos desembaraçámos na praia de sempre, discoteca cheia de fumo, já vazia de música, com o mesmo som a enrolar-se nos ouvidos, e a vibração que dança nos pés quando o bailarico, raramente a pares e muito em grupo, já se tornou no andar para a rua.
Imaginar-me filmado, endeusado, sapatos na mão e calças a treparem às próprias costas até aos joelhos, um qualquer momento pré-final-feliz de um filme de domingo-ressaca, a que falta justamente a conclusão, adiada por anúncios de versões suas a intercalá-la.
E cantar. Para o chuveiro ou para microfone de palco, sem que as letras, geniais ou foleiras, sofressem da não muita afinação das cordas do cantor ou dos atributos, reais e portanto contrastantes, do cantado.
3 comentários:
Continuas a escrever bem... hugs (ando por aí...)
thanks, stranger =)
Realmente continuas a escrever com inteligência... mas em alguns momentos um pouco confuso para os comuns mortais. É preciso, nesses instantes, elevar o espirito para chegar até ti e compreender-te. Não pares de me surpreender...
abraço
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