Quando alguém foi um oceano para outrem, ainda que esculpido em cartão de cenário, emoldurado por câmara a ocultar paredes de aquário, tingido de cores para daltónico ver, há algo que prende. Torna-se electicidade estática despejada em portas de carro e maçanetas de metal: descontextualizada, desusada de qualquer propósito tornado vício perdido, deformada, atirada para a vegetaçao na ultrapassagem…mas lá. Com consciência, sendo coisa. Com substância, gaseificada. Inagárravel, impassível d jogar: lançadora de dados.
E eu atirado, lançado à cama em pranto, por umas bolhas de ar na corrente sanguínea. Que podem fugir e rebentar comigo se bem lhes aprouver, só para se fundirem de novo na banalidade azulada da atmosfera.
Parabéns a um ano passado deste crash.